Na novela das 21h, Amor à Vida, escrita por Walcyr Carrasco e com direção de Wolf Maya, Paola Oliveira interpreta a filha de César (Antônio Fagundes) e Pilar (Susana Vieira), com quem tem uma relação conturbada. A trama gira em torno da família Khoury e como palco principal está o hospital San Magno, em São Paulo, pertencente a César. O figurino da protagonista é marcado por três fases distintas, iniciando em 2001, quando ela é mais nova, passando por uma fase rebelde e hippie, até chegar aos dias de hoje, que apresenta um figurino elegante, condizente com sua profissão de médica.

Quando Paloma aparece, em 2001, seu figurino é de uma típica jovem paulista de classe alta, patricinha e básica. Em Machu Picchu, onde ocorrem as primeiras cenas da trama, suéteres e casacos em tons claros são utilizados, bem como a sobreposição com camisa xadrez colorida. Os acessórios são neutros e discretos.


Após conhecer Ninho (Juliano Cazarré) e se apaixonar, o estilo hippie ganha vez e peças com modelagens amplas e confortáveis são incorporadas ao figurino. Quando a produção era composta por calça jeans, as batas e camisas, ora estampadas, ora lisas, eram folgadas e ainda com estampas étnicas.

As saias e vestidos longos também eram uma constante nesta fase, e estampas tie-dye ou bordados traziam o colorido para as peças. Na parte superior, blusas folgadas e sobreposição com cardigãs mais longos deixavam a produção despojada e com certo ar de desleixo. Os acessórios complementavam o look, como tiaras, colares e múltiplas pulseiras coloridas que evidenciam o ar peruano e artesanal tão característico dos hippies da região.
Ao voltar para o Brasil, grávida, Paloma tem a necessidade de esconder a barriga e passa a utilizar apenas vestidos amplos. Resquícios do estilo hippie ainda são percebidos nas estampas e comprimentos longos.





Já no presente, médica e mais madura, o figurino fica sério e elegante, entretanto o espírito livre ainda é percebido nas estampas e acessórios. A figurinista Labibe Simão explica ainda que calças flare, referência dos anos 1970, e camisetas compõem as produções. Atenção ainda para as valises em couro terroso com alça conjugada, proporcionando versatilidade para a bolsa.



Peças básicas em tons suaves e com ausência de estampas também são utilizadas. Aqui o diferencial fica por conta da modelagem com pregas e franzidos.



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