Os seapunks emergiram principalmente através do Twitter e do Tumblr, duas redes sociais caracterizadas pela velocidade de informação e compartilhamento. Embora o termo seja encontrado na web em postagens do fim de 2010, passou a ganhar mais notoriedade em junho de 2011, quando o DJ nova-iorquino @LilInternet comentou no Twitter sobre um sonho surreal que teve, escrevendo que sonhou com uma “jaqueta seapunk com tentáculos no lugar de tachas”. Foi o suficiente.


 Montagens e gifs animados com fundos do mar, animais subaquáticos e claras referências na glitch art e nas iconografias dos anos 1990 rapidamente começaram a surgir na web, principalmente através do Tmblr

Após identificar a grande quantidade de compartilhamentos, dois amigos de Chicago, Albert Redwine e Shan Beaste (também conhecidos pelos nomes artíticos Zombelle e Ultrademon), e que já se autointitulavam seapunks, criaram a Coral Records Internazionale, gravadora focada no novo gênero de música que começava a surgir para acompanhar a overdose visual. O estilo dos dois, que mistura elementos dos punks dos anos de1970 com estampas tropicais e cabelos coloridos, certamente, ajudou a definir a tribo esteticamente, além de confirmar que o termo "seapunk" caía muito bem.


Rapidamente, os seapunks chamaram a atenção do New York Times, que publicou em março desse ano um artigo apresentando o estilo ao mundo. Intitulado “Little mermaid goes punk”, ou “A pequena sereia vira punk”, o conteúdo também questionava sua coerência e duração, insinuando que provavelmente se tratava de mais uma “#hashtag” momentânea.
Defendendo a filosofia de que “a vida é uma praia”, e com uma visão cyber utópica de paraísos digitais repletos de golfinhos, conchas e sereias, os seapunks também são responsáveis pelo abastecimento contínuo de imagens que circulam pela web. A linguagem visual é a mesma, mas diferentes das primeiras montagens, os adeptos do estilo passaram se incluir na maioria delas.



Estilo :




Desfiles: 



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