Flappers

Termo que define as mulheres ousadas dos anos de 1920 que usavam saias mais curtas, cabelo à la garçonne, fumavam, bebiam, dirigiam e maquiavam-se, ou seja, desafiavam as convenções da época.

Origem
Marcada pela onda de liberalismo pós 1ª Guerra Mundial, a década de 1920 destacou-se pela economia próspera e em ascensão, conhecida, nos Estados Unidos e Inglaterra, como “Roaring Age” (Era do Ruído); e, no restante da Europa, como Golden Age Twenties (Anos 20 dourados). Além disso, é nessa época que as mulheres americanas conquistaram o direito ao voto, e os Estados Unidos instituíram a Lei Seca, com a proibição de transporte e comércio de bebidas alcoólicas até 1933.


No cenário cultural, movimentos como o Surrealismo e Art Déco emergem, destacando artistas como Pablo Picasso, Salvador Dali e Marcel Duchamp. Já na música, a década de 1920, marcada pelo jazz e charleston, fica conhecida como a Era do Jazz, estilo musical criado por americanos afrodescendentes.

 Em meio a este liberalismo, mulheres jovens começam a comportar-se de forma ousada, desafiando as convenções da época através de hábitos como o uso de roupas curtas, maquiagem, dirigindo, fumando e bebendo. Este grupo de mulheres foi intitulado flappers, termo que surgiu primeiramente na Inglaterra, no início do século, para designar adolescentes que ainda não cortavam os cabelos e usavam tranças.



Entretanto o significado do termo para se referir às mulheres dos anos de 1920 é originário do filme estrelado por Olive Thomas “The Flapper”, que retratava bem este comportamento rebelde.



Os anos de 1920 foram um marco na história da emancipação feminina. A década  trouxe consigo o pensamento feminista e libertário, no qual as mulheres queriam o direito de falar o que vinha à mente e discutir temas políticos e controversos. No início da década, além da conquista do voto, elas participaram das primeiras transmissões públicas e regulares de rádio nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha.




Estilo 

Vanguardista, o estilo das flappers é marcado tanto pelo comportamento ousado quanto pelas inovações no vestuário, propostas pelos estilistas na década de 1920. Grandes nomes franceses, como Chanel, Paul Poiret e Jeanne Lanvin propuseram novas formas, mais retas e soltas, além de liberar as mulheres da silhueta apertada definida pelo espartilho das décadas anteriores.









Os acessórios eram bastante explorados: chapéus cloche em acabamentos e modelagens variadas, colares longos, bolsas pequenas e broches. Para os calçados, modelos mary jane e salomé com salto cone, em altura média, e bico redondo ou levemente afinado.







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